24 outubro 2011


Mulheres no mercado de trabalho

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Pesquisa mostra que aumentou o número de responsáveis por selecionar profissionais que evitam contratar mães de crianças pequenas. Problema estaria no fato de essas trabalhadoras terem de se ausentar da empresa
As mulheres com filhos de até quatro anos podem ter mais dificuldade para encontrar trabalho. Pesquisa da Catho Online, empresa de recrutamento e seleção, feita entre março e abril deste ano, identificou aumento no número de selecionadores de pessoal com objeções a contratar mães de crianças nessa faixa etária.
Segundo o levantamento, feito via internet com 16,2 mil pessoas de todo o país, em 2009, 50,6% dos participantes com cargo de presidente ou diretor de empresas manifestaram algum grau de objeção ante 39,7% observados há oito anos. Entre os gerentes e supervisores a parcela foi de 42% em 2001 para 46,9%.


(Fonte: Catho Online / Infográfico da Agência Estado)

Adriano Meirinho, diretor de marketing da Catho Online e um dos responsáveis pela análise da pesquisa, avalia que a objeção ocorre porque as mulheres com filhos pequenos têm maior probabilidade de ter de ausentar-se do trabalho para cuidar das crianças.
Meirinho ressalva, no entanto, que o fato de haver objeções não significa que uma candidata nessas condições não será contratada. Ele observa, ainda, que a pesquisa foi realizada ainda em meio à crise econômica e muitas respostas podem conter a preocupação com os custos das empresas.
A consultora de recursos humanos Rosa Alba Bernhoeft tem outra percepção. Segundo ela, as mulheres, diferentemente dos profissionais masculinos, não investem tanto para chegar ao poder. ?Entre a competição ferrenha e uma posição menor, mas na qual seu talento seja reconhecido, ela irá preferir a segunda opção?, afirma a especialista.
Na avaliação da consultora, os dados da pesquisa da Catho Online mostram que o mercado pode sofrer um retrocesso se a tendência se confirmar, já que as mulheres conquistaram seu espaço no mundo profissional.
Irene Azevedo, consultora da DBM, empresa especializada em recolocação de profissionais e aconselhamento profissional, afirma que definir qualquer contratação a partir do fato de uma mulher ser mãe de filhos pequenos é estar na contramão da história. ?As empresas modernas respeitam e valorizam a diversidade, sob todos os aspectos.?



Cileide de Oliveira, 25 anos, está desempregada há nove meses. Ela conta que trabalhava das 16h à meia-noite em uma rede de lanchonetes. Quando pediu para ser transferida para o turno da manhã para cuidar do filho de dois anos, teve a solicitação recusada. ?Disseram que seria impossível e que eu deveria pedir a conta. Foi o que fiz?, afirma. Cileide acredita que ainda não conseguiu novo posto de trabalho por ser vítima de preconceito.
Maria Bethânia de Oliveira, 25 anos, diz que, até o momento, fez quatro entrevistas e em pelo menos duas foi perguntada sobre filhos pequenos. ?Eles acham que não vamos cumprir horário?, acredita. Desempregada há sete meses, afirma que foi demitida por problemas de saúde contraídos no trabalho.
Daniele Bueno, 24 anos, está sem trabalho formal há pelo menos dois anos. Conta que só este ano fez cerca de dez entrevistas e em várias respondeu à pergunta sobre filhos pequenos. ?Também perguntam se minha filha está na creche?, diz.

infografico-profissional-m1

A situação ainda é pior para as mulheres negras...
A mulher negra é duplamente discriminada --por ser mulher e por ser negra-- no mercado de trabalho. Pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos) mostra que o desemprego é maior para as negras do que para as não-negras (brancas e amarelas). Além disso, as negras que saíram do desemprego ainda recebem os menores salários do mercado.
 
Outro dia eu estava fazendo compras e ouvi duas pessoas conversando:
 
O rapaz falou assim: vai ali pra mim naquela loja, mas vai rápido..
O rapaz saiu correndo e foi fazer o solicitado
O outro retruca.. espera não vai correndo não.. porque preto quando corre é ladrão...
Fiquei super triste com essa indagação, sou negra e me coloquei na situação do rapaz.
 
Sou negra, sou graduada, sou qualificada e defendo a minha categoria.
 
DIGA NÃO AO PRECONCEIRO..

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